quinta-feira, 21 de junho de 2012

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Enfermeira profissionalmente... desastrada desde sempre, vê na comida um refúgio, sonha em ver um dia seu cabelo longo e loiro, pretende (talvez) fazer uma, duas ou três tatuagens, acha terapêutico brigar/discutir, gosta de domingos, mas prefere os sábados, apaixonada por fotografia e café, acredita na educação como meio de ascensão social, parece mais filha de Victor do que mãe, não suporta conversar pela manhã, tem pouca paciência pra drama, sofre de déficit de atenção, não tem memória preservada, quer um dia ter um labrador que vai se chamar Juízo, adora suco de cajá, vai aprender tocar gaita, tem um chaveiro que a acompanha há anos, escreve pra não falar, lê pra não ouvir, atende pelo apelido de Lu, é indiferente com os falsos, acha esse negócio de moralismo "old", ainda usa clichês, desorganizada desde que nasceu, geneticamente funcional, colaborativa desde que se pague bem, faz amizades com pouca facilidade, tem mania de se tornar chata quase todo dia, achou o cara imperfeito mais perfeito para dividir a vida com ela e ama ter a sensação de que vai ficar tudo bem. Pra você que achava que me conhecia, o desprazer é todo seu.


Lucélia C.  Fernandes

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