sábado, 2 de janeiro de 2010

Beber café é tomar Cultura.

Há quem não goste do prazer dessa bebida quente. Beber café é muito mais que cherinho de café da manhã, café é genuinamente cultura, e quem fala que café é bebida de pobre está redondamente enganado. O café é um costume que se iniciou há mais de mil anos na Etiópia (eu me inteirei do assunto), alcançou vários países orientais, até chegar na Europa, Cafeterias eram abertas e pessoas se reuniam pra beber café enquanto discutiam assuntos importantes ou declamavam poemas. Só no século 18 que chegou no Brasil, sendo que naquela época o café tinha um grande valor comercial, qualquer pessoa que tenha estudado um pouco sabe que o café foi super importante no desenvolvimento econômico do país, sendo assim o café e o povo brasileiro passaram a ser indissóciaveis. Maior produtor de café do mundo é o Brasil, portanto, beber café é acima de tudo, tomar cultura. Seja pobre ou rico o importante é dá valor no significado deste grão.

Saudades de mim

Minha amiga acha graça quando digo isto à ela, foi preciso eu esmiuçar melhor a frase. Hoje quando me sinto pressionada, com medo, saudosa, ligeiramente indecisa e deixando de lado alguns princípios dos quais eu acreditava fielmente, é que sinto saudade de mim mesma. Sinto falta da minha capacidade de amar, de acreditar mais nas pessoas, de não me apegar tão facilmente, saudades também da minha inabalável conduta, não mudar de opinão com tanta facilidade, sinto falta de ser mais determinada como antes, de fazer coisas simples que me deixavam tão feliz, como: pintar, ler um livro, ver filmes interessantes...
Ah, como era bom descobrir as coisas, perceber as pessoas e como elas agem. Hoje estou em constante mudança, volátil como o álcool, qualquer hora acho que vou desaparecer, evaporar. Sinto falta da consistência de tudo aquilo que eu acreditava antes. Bem, eu já diagnostiquei o problema, mas como chegar na solução? Como voltar a ser o que eu tanto admirava? Me afastar de pessoas que não somam em nada na minha vida ou deixar pra trás conhecimentos que antes não tinha, me desligar de costumes novos?
São tantas coisas juntas, eu me sinto numa adolescência recorrente. Um burbulhão de coisas acontecendo à minha volta e não consigo controlá-las. Espero que meu cérebro não dê "pani". Nessas férias começarei a ler um livro, comprarei minhas tintas e pincéis pra terminar meu quadro e se der comprarei um violão e vou voltar a fazer aulas. Acredito que ocupar minha cabeça com coisas saudáveis me ajudarão a fazer um faxina na mente. E jogar fora tudo o que eu não preciso e deixar só as coisas boas.